Gustavo Cuéllar, atualmente jogador do Al Hilal, manifestou sua insatisfação por não ter recebido a medalha de campeão da Libertadores de 2019, quando atuava pelo time carioca. O ex-volante do Rubro-Negro apontou Marcos Braz, antigo vice-presidente de futebol do clube, como responsável pela situação.
— Eu joguei 10 dos 14 jogos na Libertadores. Pelas estatísticas, sou campeão de 2019, mas não recebi a medalha. Marcos Braz não me enviou, estava com birra de mim — declarou Cuéllar em entrevista ao podcast do jornalista Duda Garbi.
O jogador ressaltou que outros atletas, que participaram de menos partidas, receberam suas medalhas. Além disso, lembrou que, no mesmo dia, conquistou a Champions Asiática, recebendo a medalha correspondente.
Em 2019, Cuéllar participou de dez partidas da Libertadores pelo Mengão, acumulando 814 minutos em campo. Apesar de não ter marcado gols ou dado assistências, sua contribuição foi significativa durante o torneio. No entanto, ele não esteve presente na final, pois, no segundo semestre daquele ano, transferiu-se para o Al Hilal, da Arábia Saudita.
A ausência de Cuéllar nas partidas decisivas do Flamengo na competição continental se deu por sua decisão de deixar o time brasileiro antes da etapa final. Essa transferência gerou controvérsia entre a torcida e a diretoria do clube na época.
A conquista da Libertadores de 2019 foi um marco para o Flamengo, que venceu o River Plate na final, em uma virada histórica. A equipe carioca não levantava o troféu desde 1981, e essa vitória consolidou o time como uma das potências do futebol sul-americano.
Cuéllar, que teve uma passagem marcante pelo Flamengo, continua a buscar reconhecimento por sua participação no título. A questão da medalha ainda gera discussões entre torcedores e dentro do clube. A crítica a Marcos Braz evidencia tensões internas, que podem impactar o relacionamento entre ex-jogadores e a diretoria.
A situação de Cuéllar destaca a importância de se valorizar o empenho dos atletas que contribuem para conquistas coletivas, mesmo que não estejam presentes nas partidas finais. O reconhecimento é fundamental para manter boas relações e a história do clube com seus ex-jogadores.