Internacional é Condenado por Dívida no Caso Thiago Maia com Flamengo

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Após um ano e meio de impasse, o Internacional enfrenta uma decisão desfavorável na Câmara Nacional de Resolução de Disputas (CNRD) da CBF por uma dívida com o Flamengo referente à compra de Thiago Maia. O Rubro-Negro denunciou o clube gaúcho em novembro do ano passado, resultando na condenação anunciada recentemente.

A sentença determina que o Internacional pague ao Flamengo 1.472.588,33 euros pelo não cumprimento do contrato, além de R$ 51.211,99 em custas processuais. O clube também deve honrar as demais parcelas do acordo sob risco de sanções adicionais. Os honorários advocatícios foram fixados em R$ 467 mil, também a cargo do Internacional.

Embora a decisão tenha sido desfavorável, o time gaúcho ainda pode recorrer. No entanto, o Flamengo critica a lentidão da CBF nos processos e prevê que a situação pode se prolongar, uma vez que o Internacional provavelmente buscará reverter o resultado.

O embate teve início em fevereiro do ano passado, quando o Mengão negociou Thiago Maia ao Internacional por 4 milhões de euros, divididos em dez parcelas, totalizando R$ 21 milhões na cotação da época. No entanto, o clube do Rio Grande do Sul não honrou nenhum pagamento, levando o Flamengo a formalizar a queixa na CNRD.

Durante esse período, o Internacional tentou lucrar com uma venda de Thiago Maia ao Santos, mesmo sem ter pago ao Flamengo. A transação foi barrada pelo Rubro-Negro, impedindo que o jogador se transferisse para o clube paulista, apesar de já ter viajado para realizar exames médicos. Com a negociação frustrada, Maia retornou a Porto Alegre.

A primeira consequência esportiva para o Internacional ocorreu em agosto, quando enfrentou o Flamengo nas oitavas de final da competição nacional. Com Thiago Maia em campo, o Mengão venceu por 3 a 0 no placar agregado, avançando para as quartas, enquanto o Internacional amargou a eliminação.

O caso destaca a importância de se cumprir acordos contratuais no futebol, evidenciando as repercussões financeiras e esportivas para clubes que não honram seus compromissos. A decisão da CNRD reforça ainda mais a necessidade de responsabilidade financeira no esporte brasileiro.

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