O Rubro-Negro anunciou, nesta segunda-feira (18), que firmou um novo patrocínio master com a casa de apostas Betano. Embora os valores exatos não tenham sido divulgados oficialmente, espera-se que o time carioca receba cerca de R$ 270 milhões por ano. Em resposta ao anúncio, Mário Bittencourt, presidente do Fluminense, expressou dúvidas sobre o acordo do Flamengo.
Durante uma entrevista ao Penido’s Podcast, Bittencourt não escondeu seu desconforto com o contrato histórico entre o Mengão e a Betano. Ele destacou: “Olha, o Flamengo já tinha o maior valor de patrocínio do futebol no Brasil. Eu não estou duvidando, mas não conhecemos o contrato por dentro, não sabemos como ele é construído, e temos que tomar cuidado com isso. Eu prezo sempre por passar ao Fluminense quando tem parte fixa e bônus. Tem partes variáveis.”
A diferença entre os patrocínios dos dois clubes é significativa. Enquanto a Betano pagará ao Flamengo R$ 268,5 milhões por ano, o Fluminense receberá R$ 52 milhões por temporada de sua patrocinadora, a Superbet. A Superbet chegou a oferecer mais de R$ 250 milhões para estampar sua marca na camisa do Rubro-Negro, mas o acordo com a Betano acabou prevalecendo.
Nesta terça-feira (19), o Flamengo realizará uma votação no Conselho Deliberativo para aprovar o patrocínio com a Betano. A expectativa é que o clube não enfrente dificuldades para obter a aprovação e firmar o contrato até o final de 2028. Ao longo desse período, o Mengão poderá embolsar mais de R$ 900 milhões.
Esse patrocínio histórico coloca o Flamengo em uma posição financeira privilegiada no cenário esportivo brasileiro, enquanto o Fluminense observa com cautela e uma pitada de preocupação sobre o impacto dessa parceria de alto valor. A rivalidade entre os clubes do Rio de Janeiro ganha um novo capítulo fora das quatro linhas, agora centrado nos bastidores das negociações de patrocínio.
