O Flamengo está insatisfeito com a rapidez do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) em marcar o julgamento de Bruno Henrique para 04 de setembro, acusado de manipulação de cartões amarelos em 2023. O Rubro-Negro alega que Palmeiras e Internacional recebem tratamento diferenciado.
Nos bastidores, há descontentamento no time carioca com a Confederação Brasileira de Futebol (CBF), que antecipou o fim do Campeonato Brasileiro, eliminando semanas livres após a eliminação do Mengão na Libertadores. O técnico do Palmeiras, Abel Ferreira, que antes criticava o calendário apertado, agora apoia a decisão da CBF, gerando acusações de hipocrisia por parte do Flamengo.
O Palmeiras emitiu nota oficial justificando que as mudanças visam evitar conflitos de datas com o Mundial Interclubes e prolongamentos da temporada até 2026. A alteração antecipou o término do Brasileirão para 7 de dezembro e a final da Copa do Brasil para 21 do mesmo mês, com apoio do clube paulista.
O Flamengo também critica a demora no julgamento do Internacional pela Câmara Nacional de Resolução de Disputas (CNRD) devido a um calote em transação com o clube carioca no ano passado. Enquanto isso, o STJD age rapidamente contra Bruno Henrique. Comparações são feitas com o caso de Lucas Paquetá na Inglaterra, que levou mais de dois anos para ser julgado.
O julgamento de Bruno Henrique envolve várias acusações do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), com penas que variam de suspensão por até 720 dias e multas de até R$ 100 mil. O caso será avaliado no dia 04 de setembro, no Rio de Janeiro.
As críticas do Flamengo refletem uma suposta falta de isonomia nos julgamentos desportivos e nas decisões administrativas da CBF, levantando questionamentos sobre a transparência e imparcialidade das entidades que regem o futebol brasileiro.
