O debate sobre a divisão das cotas de direitos de transmissão de TV entre clubes, especialmente entre o Flamengo e o Palmeiras, tem gerado tensão entre torcedores e jornalistas. Recentemente, Rodrigo Mattos e Paulo Vinícius Coelho (PVC) protagonizaram uma discussão acalorada sobre as decisões do Rubro-Negro e do Palmeiras na Libra.
Durante uma transmissão ao vivo no UOL, PVC elogiou a coragem da presidente do Palmeiras, Leila Pereira, em confrontar o Flamengo. No entanto, Rodrigo Mattos respondeu de forma contundente, deixando PVC sem palavras.
**DECLARAÇÕES DE PVC**
PVC comentou sobre a postura de Leila Pereira: “Ela falou o que muitos apenas sussurram. Teve a coragem de se posicionar publicamente. Não existe o Flamengo jogar sozinho. Isso tem um impacto político, considerando o contrato da Libra, que é ruim. Rodolfo Landim assinou um contrato questionável, e o Flamengo tem suas razões.”
Para PVC, bloquear o dinheiro dos clubes é comparável a um “soco na cara”, questionando as estimativas de audiência que colocam o Flamengo com 50% da audiência. Ele desafiou: “Cadê a amostragem, Rodrigo?”
**POSICIONAMENTO DE RODRIGO MATTOS**
Rodrigo Mattos rebateu: “A analogia do soco não faz sentido. O bloqueio do dinheiro é apenas uma medida padrão para garantir o pagamento. Quando está na conta de um terceiro, o valor já não é recuperável.”
Mattos também abordou a classificação do Flamengo: “O Flamengo está tecnicamente classificado para a Série A. Qualquer alteração seria uma virada de mesa. A sugestão de Leila é uma virada de mesa. Tentaram isso com o Gama e não conseguiram.”
**ESCALADA DA DISPUTA ENTRE CLUBES**
No início da semana, o Flamengo divulgou fatos e fakes sobre sua postura na Libra, enquanto o Palmeiras respondeu, acusando o time carioca de espalhar desinformação. A troca de acusações sugere que esse embate pode se estender.
O contexto histórico da divisão de receitas no futebol brasileiro intensifica a disputa entre os clubes. Historicamente, o Flamengo, pela sua grande torcida e audiência, busca uma fatia maior, enquanto o Palmeiras defende uma distribuição mais equitativa. Essa divergência reflete um debate antigo sobre poder e influência no futebol nacional.
A discussão entre Mattos e PVC é mais um capítulo na longa novela sobre a divisão justa das cotas de TV, crucial para o futuro financeiro dos clubes brasileiros. A solução desse impasse pode moldar o equilíbrio de poder no futebol brasileiro nas próximas décadas.