Evaristo González, dirigente do Peñarol, expressou seu descontentamento com a diferença financeira entre o clube uruguaio e o Flamengo. Em entrevista à rádio uruguaia ‘770 AM’, ele destacou a disparidade nos salários pagos pelo Rubro-Negro, mencionando que até os reservas do time carioca recebem mais que todo o elenco do Peñarol.
“Apesar da vontade de vencer, só os reservas do Mengão ganham mais que nosso time inteiro. O técnico Diego Aguirre traz essa mística, ele é o Peñarol, conhece a história”, desabafou González, enfatizando a influência financeira nas competições sul-americanas.
Embora a diferença econômica seja evidente, o Peñarol já demonstrou que recursos financeiros não entram em campo. Em um confronto histórico, a equipe uruguaia eliminou o Flamengo nas semifinais da Libertadores, vencendo no Maracanã por 1 a 0, no ano passado. Esse feito reforça o velho ditado do futebol: “dentro de campo são 11 contra 11”.
A possibilidade de um novo confronto entre Flamengo e Peñarol na Libertadores de 2025 ainda existe, mas depende de uma série de resultados. O Mengão precisa superar o Internacional e, posteriormente, Estudiantes ou Cerro Porteño nas fases seguintes. Enquanto isso, o Peñarol deve eliminar o Racing e, em seguida, vencer Velez Sarsfield ou Fortaleza.
Antes de pensar em um novo duelo contra o Peñarol, o Flamengo tem desafios pela frente. Nesta quarta-feira (20), o Rubro-Negro enfrenta o Internacional no Estádio Beira-Rio, pela partida de volta das oitavas de final. A partida está marcada para as 21h30 (horário de Brasília), com cobertura completa da mídia esportiva.
A crise financeira enfrentada por clubes menores da América do Sul, como o Peñarol, em comparação com gigantes como o Flamengo, evidencia a desigualdade no futebol continental. Essa diferença impacta diretamente o planejamento e a competitividade das equipes nos torneios internacionais.