A capital peruana, Lima, enfrenta um novo desafio para sediar a final da Libertadores. O presidente José Jerí declarou estado de emergência por 30 dias, abrangendo também Callao, na Região Metropolitana, devido a crescentes protestos políticos. A decisão ocorre poucos dias antes da data marcada para a final, em 29 de novembro.
A Conmebol, responsável pela organização do torneio, reafirmou que não considera mudar o local da partida, mesmo após o anúncio do presidente peruano. A entidade se reuniu com representantes dos quatro semifinalistas: Flamengo, Racing (ARG), LDU (EQU) e Palmeiras, para discutir a situação, mas ainda não se pronunciou após a recente declaração de emergência.
Os protestos no Peru têm sido liderados por jovens da chamada ‘Geração Z’, que se manifestam contra a posse do presidente interino José Jerí. Ele assumiu após a destituição de Dina Boluarte, que enfrenta acusações de corrupção. Os apoiadores de Boluarte veem a mudança de liderança como um golpe, intensificando a instabilidade nas ruas.
Enquanto isso, o Mengão concentra suas forças na disputa por uma vaga na final. O Rubro-Negro enfrenta o Racing nesta quarta-feira (22), em partida válida pela semifinal, no Maracanã, às 21h30, horário de Brasília. A equipe carioca busca avançar para a decisão e disputar o título, em meio às incertezas que rondam a realização da final no Peru.
A situação no país andino é tensa, e a expectativa é que a Conmebol monitore de perto os desdobramentos nas próximas semanas, garantindo a segurança de todos os envolvidos no evento. A decisão sobre a manutenção ou mudança do local da final pode ter um grande impacto no planejamento dos times, torcedores e organizadores da competição.