Flamengo encerra 2025 com 78 jogos: polêmica sobre gramado sintético e exaustão física
O Flamengo concluiu a temporada de 2025 com a marca impressionante de 78 partidas, um feito que levanta questões sobre a saúde dos jogadores e a qualidade do espetáculo. O diretor de futebol do clube, José Boto, expressou sua insatisfação com o uso de gramados sintéticos e o calendário apertado do futebol brasileiro.
José Boto critica calendário e gramado sintético
Em entrevista ao Canal 11, Boto destacou que a Liga Brasileira possui um potencial gigantesco, mas precisa de ajustes significativos. Para o diretor, é inaceitável que clubes como o Palmeiras e o Flamengo cheguem às finais de competições importantes fisicamente esgotados devido a um calendário sobrecarregado.
— Você não pode ter as duas melhores equipes, Palmeiras e Flamengo, que chegam à final da Copa do Brasil, completamente drenadas fisicamente e mentalmente por um calendário insano — afirmou Boto.
Movimento contra gramados sintéticos
Boto também apontou a necessidade de proibir os gramados sintéticos, argumentando que eles prejudicam a qualidade do jogo e favorecem equipes que possuem essa estrutura.
— Não é a mesma coisa assistir a um jogo em um gramado artificial comparado a um campo natural. A Liga Brasileira precisa cuidar do produto e do espetáculo — acrescentou.
- Flamengo: 78 jogos em 2025
- Jogadores mais atuantes: Gerson (68 jogos), Pedro (68 jogos)
Impacto no elenco do Flamengo
O elenco do Flamengo, sob o comando de Filipe Luís, sentiu o peso de um calendário tão exigente. O técnico, que é uma referência no clube, também compartilha da visão de que mudanças são necessárias para preservar a integridade dos atletas e aumentar a competitividade do campeonato.
O Clube da Gávea já tomou a iniciativa de protocolar, junto à CBF, uma proposta técnica para a padronização dos gramados no país, buscando, assim, melhorias para o futebol nacional.