A recente derrota do Flamengo por 2 a 1 para o Fluminense, ocorrida na última quarta-feira (19), foi marcada por uma polêmica decisão da arbitragem. Um pênalti claro, sofrido por Bruno Henrique após um chute de Thiago Silva, não foi assinalado. O árbitro Davi Lacerda, responsável pela partida, não foi chamado para revisar o lance no VAR, o que gerou críticas.
O juiz Paulo Caravina, da Federação do Mato Grosso, expressou sua indignação com a decisão tomada pelo VAR, sob o comando de Wagner Reway. Caravina destacou que Thiago Silva, ao interceptar um cruzamento, perdeu a bola de vista e, ao encontrá-la novamente, tentou um chutão. No entanto, Bruno Henrique foi mais rápido e ocupou o espaço, sendo atingido pelo defensor. “Não existe outra interpretação aqui que não seja a de pênalti”, afirmou Caravina em um vídeo.
No campo, Davi Lacerda optou por marcar apenas escanteio para o time carioca quando o placar já mostrava 2 a 0 para o Fluminense. Um pênalti poderia ter mudado o rumo do jogo, mas o VAR não considerou a falta como tal, alegando exagero por parte do jogador rubro-negro. Caravina criticou a decisão, apontando uma “deficiência cognitiva dos árbitros” no Brasil e reforçando que a profissionalização por si só não resolve o problema.
Apesar da polêmica, a CBF não punirá o árbitro Lacerda. Segundo o jornalista Paulo Vinícius Coelho, a entidade considera o lance como interpretativo. Assim, o árbitro seguirá suas atividades normalmente, mesmo com as críticas de que o Mengão teria sido prejudicado.
O Rubro-Negro agora se prepara para enfrentar o Red Bull Bragantino neste sábado (22), às 21h30 (horário de Brasília), no estádio do Maracanã. A partida, válida pela 35ª rodada, será transmitida pelo canal Premiere em pay-per-view. O Flamengo entra em campo com a expectativa de uma atuação mais eficiente do VAR e de um resultado positivo para seguir sua campanha.